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Mapa
climático do Brasil.
Equatorial
Ocorre na região Amazônica, ao norte de Mato Grosso e a
oeste do Maranhão e está sob ação da massa de ar equatorial continental – de ar
quente e geralmente úmido. Suas principais características são temperaturas médias
elevadas (25°C a 27°C); chuvas abundantes, com índices próximos de 2.0 m/ano, e
bem distribuídas ao longo do ano; e reduzida amplitude térmica, não
ultrapassando 3°C. No inverno, essa região pode sofrer influência da massa
polar atlântica, que atinge a Amazônia ocidental ocasionando um fenômeno
denominado "friagem", ou seja, súbito rebaixamento da temperatura em
uma região normalmente muito quente.
Tropical
Abrange todo Brasil central, a porção oriental do Maranhão,
grande parte do Piauí e a porção ocidental da Bahia e de Minas Gerais. Também é
encontrado no extremo norte do país, em Roraima. Caracteriza-se por temperatura
elevada (de 18°C a 28°C), com amplitude térmica de (5°C a 7°C), e estações bem
definidas – uma chuvosa e outra seca. Apresenta alto índice pluviométrico, em
torno de 1.500 m/ano. A estação de chuva é o verão, quando a massa equatorial
continental está sobre a região. No inverno, com o deslocamento dessa massa
diminui a umidade e então ocorre a estação seca.
Tropical de altitude
É encontrado nas partes mais elevadas, entre 800m e 1000m,
do planalto Atlântico do Sudeste. Abrange trechos dos estados de São Paulo,
Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, norte do Paraná e o extremo sul
de Mato Grosso do Sul. Sofre a influência da massa de ar tropical atlântica,
que provoca chuvas no período do verão. Apresenta temperatura amena, entre 18°C
e 22°C, e amplitude térmica anual entre 7°C e 9°C. No inverno, as geadas
acontecem com certa frequência em virtude da ação das frentes frias originadas
da massa polar atlântica.
Estende-se pela faixa
litorânea do Rio Grande do Norte ao extremo leste de São Paulo. Sofre a ação
direta da massa tropical atlântica, que, por ser quente e úmida, provoca chuvas
intensas. O clima é quente com variação de temperatura entre 18°C e 26°C e
amplitude térmica maior à medida que se avança em direção ao Sul.
Subtropical
Também pode ser classificado como temperado. É o clima das
latitudes abaixo do trópico de Capricórnio: abrange o sul do estado de São
Paulo, a maior parte do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e o extremo
sul de Mato Grosso do Sul. É influenciado pela massa polar atlântica, que
determina temperatura média de 18°C e amplitude térmica anual elevada para
padrões brasileiros, de cerca de 10°C. As chuvas variam dos 1000 m aos 2000
m/ano, e bem distribuídas anualmente. Há geadas com frequência e eventuais
nevadas.
Em termos de temperatura, apresenta as quatro estações do
ano relativamente bem marcadas. Os verões são quentes, na maior parte da Região
Sul (Cfa, segundo a Classificação climática de Köppen-Geiger), enquanto os
verões são amenos nas Serras Gaúcha e Catarinense, além do extremo sul do país,
nas partes mais elevadas das Serras de Sudeste (caracterizado por Köppen como
Cfb), com média anual de temperatura inferior aos 17°C. Os invernos são frescos
(frios para os padrões brasileiros), com a ocorrência de geadas em toda a sua
área de abrangência, havendo a ocorrência de neve nas partes mais elevadas da
região. A neve ocorre com regularidade anual apenas acima dos 1.0 metros de
altitude (constituindo uma pequena área entre os estados de Rio Grande do Sul e
Santa Catarina), sendo, nas áreas mais baixas, de ocorrência mais esporádica,
não ocorrendo todos os anos.
Nos pontos mais altos do planalto, onde pode ocorrer a neve
durante os dias de inverno, estão situadas as cidades mais frias do país: São
Joaquim e Urupema, em Santa Catarina, e São José dos Ausentes, no Rio Grande do
Sul, as três com temperatura média anual de 13°C.
Típico do interior do Nordeste, região conhecida como o
Polígono das Secas, que corresponde a quase todo o sertão nordestino e aos
vales médio e inferior do rio São Francisco. Sofre a influência da massa
tropical atlântica que, ao chegar à região, já se apresenta com pouca umidade.
Caracteriza-se por elevadas temperaturas (média de 27ºC) e chuvas escassas (em
torno de 750 m/ano), irregulares e mal distribuídas durante o ano. Há períodos
em que a massa equatorial atlântica (superúmida) chega no litoral norte de
Região Nordeste e atinge o sertão, causando chuva intensa nos meses de
fevereiro, março e abril.
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